A infância é a fase mais curta da vida e a de que temos menos lembranças, mesmo assim é a mais gostosa e divertida pela qual passamos.
Quando somos crianças, não temos medo de experimentar coisas novas e adoramos aprender vendo o que os “mais velhos” fazem. Imitamos os pais quando brincamos de casinha, testamos fazer bolhas de sabão das formas mais inusitadas e usamos habilidades de dobrar papel para fazer aviõezinhos e navios.
Pais, tios, irmãos e até conhecidos terminam sendo a enciclopédia da qual a criança tira qualquer informação.
A parte ruim dessa maravilhosa fase é que somos extremamente influenciados pelo que ouvimos e vemos outras pessoas dizendo que é correto sem saber discernir o certo do errado.
Usando como base as aulas do CriCriCri disponíveis no curso de Reaprendizagem Criativa, separei aqui algumas coisas importantes para qualquer “influenciador de seres humaninhos”.
Então, qual exemplo você está sendo para a sua criança?

Como as crianças aprendem: Os pilares
As crianças nascem sem medo de errar ou desejo pela aprovação, tudo que fazem nos primeiros anos é voltado para a diversão: brincar, pintar, correr.
A curiosidade as motiva e com o tempo as crianças sentem necessidade de tentar coisas novas recebendo logo a ajuda dos adultos que agem como professores ensinando-as a formar palavras, desenhar formas corretas e regras de jogos e brincadeiras.
Os mais velhos se tornam a imagem que a criança irá tentar espelhar, na cabeça dela aquela pessoa é mais esperta e deve ser copiada. Esse efeito de espelhar-se vira um obstáculo quando o adulto não é um bom exemplo.
“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.”
Ditado Popular
Existem três pilares para o aprendizado: o ensino, experiência e exemplo.
Se a criança faz um desenho do céu e o pinta de roxo, alguém ensina ela que a cor correta é azul. Se queremos ensina-la a comer sozinha damos comida na sua boca como exemplo e depois, pedimos para repetir a ação até acertar e ter a experiência.
O processo é simples e constante, baseando-se no comportamento dos mais velhos o ser humaninho vai criando sua lista de certo e errado. É nessa hora que o título dessa publicação entra em ação.
“Nós nascemos cientistas e desaprendemos a ser cientistas.”
Reaprendizagem Criativa
Caso você, por exemplo, seja muito rígido e “ensine” sem permitir que a criança experimente, pode causar nela o medo de fracassar. Mesmo se aquela ação for dar errado, o que custa deixar que a criança tente para depois ensinar ou permitir que ela descubra sozinha?
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Aprenda a desenvolver e incentivar a criatividade natural das nossas crianças.

É possível através de técnicas simples resolver qualquer problema ou desafio de forma criativa e inovadora.


a aprendizagem?

O que a esteira rolante, o cinto do batman e a cauda longa podem nos ensinar sobre a aprendizagem?

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ACESSAR DEGUSTAÇÃOComo a criança busca referência no adulto, se ele realiza pequenas ações erradas (como ver DVDs piratas, comer em lojas sem pagar, falar palavras de baixo calão) a criança irá copiar. A maneira como você age é o pilar para aquele futuro adulto agir também.
Não é necessário dar apenas grandes exemplos, os micro já influenciam muito e se forem “ruins” terão consequências.
Muita gente não dá o exemplo, não deixa a criança experimentar e quer que ela aprenda pelo ensino, mas onde entra a experiência? Deve-se oferecer liberdade para que a criança tente, erre e acerte. Ou melhor, liberdade para que ela seja a cientista que todos nós somos ao nascer.
Os adultos do futuro
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Como adultos é necessário ter cuidado com o que ensinamos para seres tão suscetíveis, não podemos nos esquecer que um dia serão adultos e irão dar o exemplo também.
Não existe idade para mudar sua forma de ensinar uma criança, basta cortar os extremos (cuidado, rigidez, proteção demais são extremos são os mais comuns) e motivar a coragem inata daquela pessoinha para manter sua criatividade enquanto cresce.
Ainda não foi descoberta a forma correta de criar crianças, mas já sabemos que priva-las de suas experiências não é o melhor.
Mude a forma como educa uma criança para que no futuro ela faça o mesmo com outra e outra, até que chegue o dia em que todos os adultos fiquem contaminados e sejam bons exemplos :D.
Oi sou a Natália, uma futura publicitária metida a escritora viciada em sorvete de flocos e aleatoriedades. Escrevo para o blog da Keep e algumas histórias de ficção sobre as quais nunca irei falar hahaha. Espero que goste do conteúdo e acompanhe o blog.