Conheça alguns estilos de aprendizagem fora da caixinha

Muito vem sendo dito sobre a inclusão, até mesmo nas formas de educar, mas pouco é comentado sobre os estilos de aprendizagem.

Os estilos de aprendizagem são a maneira como alguém pode aprender, norteando todo o processo de aprendizagem pelo qual aquela pessoa irá passar durante sua vida.

Mesmo que não tenha descoberto, você possui algum estilo de aprendizagem ou a mescla de alguns deles que te auxilia a reter conteúdos com maior facilidade.

Caso não conheça o seu, simbora descobrir?

Inteligências Múltiplas

Já está comprovado que existe mais de um tipo de inteligência, até agora temos nove. São elas:

·         Lógico/Matemática

·         Espacial/Visual

·         Linguística/Verbal

·         Corporal/Motora

·         Musical

·         Interpessoal

·         Intrapessoal

·         Naturalista

·         Existencialista

(Duas delas possuem categorias próprias aqui no Blog da Keep e você pode aprender mais depois que terminar de ler esse artigo.)

Inicialmente, a teoria era de apenas sete tipos de inteligência e só alguns anos após a criação da teoria o autor adicionou a Naturalista e Existencialista.

Cada pessoa nasce com pré-disposições para uma dessas inteligências ou vai adquirindo com o tempo, isso não impede que, por exemplo, alguém que possua inteligência musical aprenda sobre naturalista e vice-versa.

Ter maior facilidade com uma inteligência não anula sua habilidade de aprimorar as outras.

E por isso todo mundo tem a capacidade de se desenvolver em cada uma delas, só que nem todos sabem.

Voltando ao que eu disse anteriormente, nós possuímos pré-disposições intelectuais para alguma dessas inteligências e isso se manifesta de maneiras únicas para cada indivíduo. O que pode, ou não, ajudar a aprender certo assunto.

É nessa hora que entram os estilos de aprendizagem fora da caixinha.

Estilos de aprendizagem para quem é fora da caixinha

É necessário ressaltar que existem diversos estilos de aprendizagem, é muito importante para o aluno ou educador ter pelo menos a noção básica de cada um deles para otimizar a experiência de aprendizagem.

Estilo Auditivo

Já conheceu alguém que só aprendia algo quando explicava para outra pessoa? Pois é, essa pessoa provavelmente tinha o estilo de aprendizagem auditivo.

Esse estilo se caracteriza pela capacidade de gravar conteúdos que são ouvidos e instruções passadas de maneira oral.

Quem tem esse estilo de aprendizagem consegue aprender ao debater a matéria com os colegas, entrevistar, apresentar o conteúdo oralmente ou discutir com alguém sobre o que está sendo ensinado.

Estilo Visual

“Se eu não vejo, não existe.”

A facilidade nesse estilo está em aprender com imagens e instruções escritas, a pessoa é praticamente um leitor visual.

Sabe aquele conhecido que aprende tudo ao ver algum documentário, desenho, gráfico, cartaz e por aí vai? É dessa pessoa que estou falando.

Estilo Tátil

Como o próprio nome já diz, são pessoas que possuem facilidade em aprender quando tocam ou manipulam as coisas.

Pode ser com algum trabalho manual, através de jogos, desenhos ou até construindo objetos com massinha de modelar e palitos de picolé; essas simples ações ajudam muito o aprendizado daquele conteúdo para a pessoa com esse estilo.

Estilo Cinestésico

É semelhante ao tátil, nele os aprendedores também se saem melhor se podem tocar ou manipular algo. Mas não para por aí!

Atividades que envolvem movimentos (principalmente os corporais como jogos e esportes) são a oportunidade ideal para a galera que tem esse estilo.

Eles precisam de movimento e toque para aprender algo com mais facilidade.

Parece simples imaginar atividades que envolvam ações para ajudar esses estilos de aprendizagem, mas na prática isso pode ser complicado.

Muitas vezes nem mesmo o aluno reconhece qual seu método de aprendizagem e outras não há liberdade para que o educar tente algo fora da “caixinha” na qual a escola está.

Durante boa parte da história da humanidade, valorizamos somente conhecimentos que eram voltados para a lógica e isso nos prejudicou em diversos aspectos.

Quantos gênios carregaram o selo de “burro da sala” por não aprender com números ou imagens? Quantos ainda carregarão esse selo?

Está na hora de democratizar mais o ensino buscando maneiras de ajudar aqueles que têm estilo “fora da caixinha” de aprendizagem.

Passamos muito tempo acreditando que só existe uma forma de aprender, parece que nossas crenças foram derrubadas por nós mesmos.

Caso você seja educador ou aprendedor, convido-o a testar novas formas de aprender e ensinar algo que gosta.

Depois vem nos comentários compartilhar a experiência conosco.