Para treinar a criatividade é necessário estar aberto ao novo, aceitar o desconhecido e o que não tem explicação ou apenas derrubar os limites imaginários que são criados durante o início da vida adulta.
Realizar as ações citadas implica em enxergar o mundo sem pré-conceitos e tirar conhecimento dos lugares mais inusitados como filmes infantis.
Quantos filmes infantis você assistiu no último ano?
Parece brincadeira, mas as histórias escritas para entreter o público mais jovem terminam sendo as melhores para a mente criativa.
Zootopia

A história se passa em uma sociedade onde os animais evoluíram ao ponto de não serem mais só presas e predadores. Agora eles vivem em cidades, bem semelhantes a que temos atualmente, e possuem características humanóides como andar em duas patas, língua comum e até a maneira de usar roupas.
O enredo do filme segue a coelha Juddy que deseja ser a primeira policial coelho da história, mas todos dizem que ela não pode e que o sonho é impossível.
“Impossível para quem pensa pequeno.”
A coelha tem um sonho novo, para os outros animais ela está louca por querer trabalhar como policial sendo pequena e frágil.
Os primeiros quinze minutos do filme já ensinam mais do que muito filme de “gente grande”.
A principal mensagem é que você pode ser o que quiser independente de quantos “tá louco?” ouve de quem não acredita naquilo.
Essa mensagem é de extrema importância não só para as crianças como também para os adultos que perdem seus objetivos de foco e decidem seguir apenas pelos caminhos que agradam outras pessoas.
O Pequeno Príncipe

O filme mostra a história de uma garota com a vida controlada pela mãe obsessiva. Os próximos anos dela estão cuidadosamente definidos pela mãe através do seu “plano de vida” e para que a garota tenha sucesso na vida precisa seguir à risca o que foi planejado.
A garota vive uma rotina fechada sem tempo para ser criança, até conhecer seu vizinho aviador que a ensina a brincar.
“O problema não é crescer, é esquecer.”
O que vemos na história é uma garotinha privada da habilidade mais importante para sobreviver: imaginar.
Ela age como gente grande por tanto tempo que desaprende como ter o olhar de criança para as coisas, assim como nós ao crescermos.
Quando a garotinha foge dessa realidade de responsabilidades e age como criança vemos a personagem amadurecer muito mais do que nas cenas em que era adulta e “controlada” pelo plano de vida.
Até assistir um filme infantil como esse vai para o último lugar na lista de prioridades porque pré-julgamos que uma história infantil não traz ensinamentos úteis para a vida adulta.
Esse é um baita erro.

Aprenda a desenvolver e incentivar a criatividade natural das nossas crianças.

É possível através de técnicas simples resolver qualquer problema ou desafio de forma criativa e inovadora.


a aprendizagem?

O que a esteira rolante, o cinto do batman e a cauda longa podem nos ensinar sobre a aprendizagem?

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ACESSAR DEGUSTAÇÃOMoana e Os Croods
Moana fala sobre a filha do chefe de uma ilha paradisíaca que não tem contato com o mundo exterior.
Os Croods conta sobre uma família de humanos na pré-história que morava em cavernas e não conhecia outros da sua espécie.
As premissas são bem distintas e eles parecem não ter muito em comum, porém os deixei junto por um motivo: ambos mostram protagonistas que queriam desafiar seus limites, mas eram impedidas pelos pais.
Moana queria sair da ilha e navegar pelo mar para além do horizonte, mas seu pai não permitia dizendo que isso era perigoso demais. O mesmo acontecia com a família Crood.
Ambas foram criadas acreditando que o novo é perigoso e impedidas de se arriscar para fora da zona de conforto.
Mesmo que não seja para desbravar os oceanos ou passear por uma floresta cheia de plantas e animais desconhecidos, nós também nos privamos de desbravar o novo. Sempre buscamos coisas que estão na zona de conforto e raramente arriscamos sair para fora dela.
Estranho pensar que filmes infantis falam tão abertamente sobre bloqueios que adultos sofrem e poucos percebem.
Às vezes precisamos de lembretes para ter o olhar sem pré-conceitos e, ironicamente, são as histórias feitas para crianças que mais agregam nesse quesito.
Divertidamente

O filme acompanha a vida de Riley, uma criança que como qualquer outra tem amigos, hobbies e medos; ela se muda de cidade com os pais e vai para uma nova cidade onde não tem amigos.
Essa premissa já é clichê para diversos filmes de romance, mas esse é diferente.
Enquanto vemos Riley sobrevivendo a zona de desconforto, acompanhamos também as suas emoções e como a mente dela está funcionando naquela situação.
O filme mostra lembranças felizes intercaladas com momentos tristes do agora.
Alegria, a líder dos sentimentos, parte em uma aventura com Tristeza para ajudar Riley que deseja fugir dessa zona desconhecida.
Diversas vezes os adultos cometem exatamente o mesmo erro que a jovem Riley.
A garota adquiri vários problemas por agir dessa forma e se mete em confusão, imagine o que não acontece com um adulto por fazer o mesmo.
Encontramos algo novo e fugimos ao invés de encarar e pedir ajuda.
Quando somos crianças não temos medo de imaginar, testar e criar, somos corajosos o suficiente para arriscar algo sabendo (mesmo que com pouca noção) os riscos que corremos. Já adultos não fazemos mais isso, preferimos usar aquilo que já foi feito do que testar algo novo e jamais nos arriscamos mesmo que os erros sejam pequenos.
Pare para refletir, quem está treinando mais a criatividade: a criança destemida ou o adulto que se limita?
Quanto mais filmes de animação você assiste mais fácil se torna enxergar onde está errando e o que te bloqueia.
Mesmo sendo adulto, você pode ser o que quiser ser e alimentar o olhar de criança. O importante é não ser só adulto ;).
Oi sou a Natália, uma futura publicitária metida a escritora viciada em sorvete de flocos e aleatoriedades. Escrevo para o blog da Keep e algumas histórias de ficção sobre as quais nunca irei falar hahaha. Espero que goste do conteúdo e acompanhe o blog.