Habilidades de Comunicação: Ferramentas da Saia-Justa.

Se você clicou no título desse artigo é porque percebeu que:

a)       Suas atitudes estão te pondo em más situações;

b)      Suas atitudes vêm prejudicando relacionamentos (pessoais e profissionais);

c)       Você está irritado com o que vem fazendo e deseja mudar;

d)      Só achou o título legal e atrativo

Em algum momento todos nós nos deparamos com situações onde nossas atitudes não se adequam e terminam resultando na famosa saia-justa.

Saia-Justa: Conceito que define o momento/situação pela qual você não gostaria de estar passando e não faz ideia de como se livrar.

(Dicionário Aurélio da Keep Learning School)

Se você está passando por isso não se sinta especial, muitos outros também estão. O segredo para lidar com esse tipo de circunstância é simples, ter boas ferramentas no seu cinto de utilidades.

Certa vez um sábio comediante, empreendedor e professor de criatividade disse que deveríamos estudar as habilidades que não são ensinadas na escola, pois elas se tornam nossas ferramentas na hora de lidar com pessoas. Chegou a hora de pôr isso em prática.

Ferramenta #1 para te salvar da saia-justa: Reflexão do Caos.

Vou começar propondo a ferramenta clichê mais clichê de toda a história do clichê (tão clichê que chega a ser ignorada, tadinha): refletir sobre suas ações.

Sabe aquela velha história de autoconhecimento para a qual todo mundo revira os olhos quando ouve? Pois é, se livre agora do pré-conceito de que ela é baboseira.

Como todo ser humano estamos sujeitos a tomar decisões erradas que nos levam a atitudes mais erradas ainda e isso não é ruim, mas se torna um problema a partir do momento em que você aceita como algo normal ter atitudes erradas com outras pessoas.

Pare a leitura desse texto por dois minutos e liste pelo menos cinco atitudes que você tomou nos últimos dias que deixaram alguém claramente alterado.

Agora reflita: essas atitudes eram necessárias?

Quais atitudes vêm te ajudando e quais só atrapalham no dia-a-dia?

A carga de responsabilidades, estresse e afins terminam nos deixando tão pilhados que qualquer coisa é motivo para surtar e as pessoas ao redor terminam sofrendo as consequências por isso.

Seu dia está ruim? Não desconte no coleguinha, respire fundo e lide de outra forma com esse sentimento avassalador.

Reflita sobre suas ações e as emoções que as desencadearam. O “clichê” é sua primeira ferramenta!

Ferramenta #2 para te salvar da saia-justa: O outro é importante!

Agora que passamos pela etapa de autoconhecimento, vamos conhecer o coleguinha.

O maior desapontamento que alguém pode sentir é resultado de uma ação que não foi reconhecida, então reconheça o que o outro faz!

Seja você um líder ou apenas o estagiário, não deixe de demonstrar a gratidão por algo feito para te ajudar ou de apreciar o trabalho do outro.

Independente de ser a criança que aprendeu a fazer miojo sozinha ou o funcionário que apresentou a ideia mais incrível da empresa, cada pessoa é importante de maneira única e merece reconhecimento por isso.

Se você demonstrar interesse e reconhecimento estará motivando alguém e se livrando de situações ruins causadas pelo “não fez mais que a obrigação”.

Ferramenta #3 para te salvar da saia-justa: Você não é essa Coca-Cola toda.

Para reforçar o que já foi dito, reconhecer o que o outro faz é importante.

Tão importante que não ser reconhecido é o motivo pelo qual várias pessoas largam seus empregos e familiares sentindo-se desvalorizadas.

Caso você se veja em um pedestal com os outros abaixo como seres inferiores, lembre-se que não é possível se julgar como superior ou inferior aos outros já que seu julgamento é imparcial.

Mesmo os que estão em cargos altos têm muito a aprender com os que “inferiores” e vice-versa. 

O conhecimento é uma via de mão dupla, independente da formação que um dos lados têm, o outro sempre pode ensiná-lo.

Não desvalorize alguém próximo e não alimento o ego ao ponto dele se tornar superior ao bom-senso.

Quando lidamos com pessoas, independente do ambiente, temos que trata-las como iguais. Na escola somos constantemente rankeados pelas notas, favoritismo dos professores e habilidades que demonstramos em esportes ou artes. A habilidade da empatia consiste em entender a situação pela qual o outro passa e tratá-lo como você gostaria de ser tratado naquele momento.

Se não usamos nossa empatia no dia-a-dia é possível conseguir algumas conquistas, mas chega o momento onde sozinho não é possível seguir em frente.

Coloque essas três ferramentas no seu cinto de utilidades e pratique algumas outras habilidades, os resultados vêm rapidamente e sempre positivos.

O cinto de utilidades foi apresentado na palestra do Murilo Gun no TEDx bem bacana e mega indicada para quem gosta do assunto.

 Ficou com alguma dúvida ou tem sugestões de ferramentas? Pode mandar pra gente nos comentários.