O Que Esperar do Futuro da Política?

A crise política pela qual o Brasil passou nos últimos anos levou muitas pessoas a ficarem desacreditadas em um amanhã melhor. Porém, existem cada vez mais iniciativas que comprovam um aumento no interesse da população por esse tema. 

Será que o que estamos vivendo não é o início de uma renovação? De uma nova realidade na qual as pessoas estarão mais engajadas ou, pelo menos, interessadas pelo futuro da política?

O futuro da política pode estar nas suas mãos

Ao contrário do que muitos podem pensar, a política não é só o que é feito pelos nossos representantes eleitos. É claro que o que é decidido por eles tem um peso imenso na sociedade, mas o cotidiano, o que fazemos ou falamos, é também parte da política.

Acredite ou não, mas não é só no dia que você aperta os botões da urna eletrônica que você está fazendo parte da política. Muito além do voto, que é nosso direito e dever, nós também fazemos política de outras formas.

Por isso, o futuro da política pode estar nas suas mãos. Mas também há outro motivo para poder fazer essa afirmação: a evolução do uso da internet para a organização política. A nova geração, chamada de millenials, são inovadores e conectados e, por isso, é inevitável que a tecnologia faça parte de tudo que constroem.

O perfil desses jovens adultos é de céticos em relação às instituições e aos rótulos políticos. A preocupação é em procurar opções fora da política tradicional para responder aos desafios sociais de hoje. Essas são as pessoas que, em 2018, devem superar os “baby boomers” como maior geração de eleitores.

A tecnologia e o futuro da política

Hoje, além dos cidadãos comuns, políticos e partidos também têm apostado na tecnologia. Seja mantendo perfis ativos nas redes sociais ou até mesmo desenvolvendo aplicativos, é inegável a relevância da tecnologia para o futuro da política.

Se no passado os candidatos tiveram que se adaptar a outros meios de comunicação, como o rádio e a TV, hoje eles precisam reconhecer a importância da internet. E, nessa nova realidade, são colocados de frente com seus eleitores, que podem confrontá-los e cobrá-los diretamente.

Além disso, os cidadãos têm também se organizado, formando grupos de discussão online e até mesmo também desenvolvendo apps que ajudam a aproximar eleitores e políticos, permitindo, por exemplo, acompanhar as atividades de quem elegemos.

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