Quem acompanha a minha página do Sigo Experienciando no Facebook já sabe sobre os pensamentos, as emoções e os sentimentos que vivenciei há 4 anos atrás, quando eu passava a maior parte do meu tempo dedicada ao trabalho, não me sentia realizada, vivia cansada, queria que as coisas mudassem e sabia que eu podia fazer algo com mais sentido na vida, mas eu tinha preguiça. Me faltavam forças e eu nem sabia como mudar.
Muitos de nós estamos vivendo essa fase, especialmente no trabalho.
Passamos a maior parte do tempo mergulhados em planilhas, apresentações, reuniões, metas, alinhamentos, gente falsa e mentirosa, chefes folgados, cafés açucarados de fofocas, encontrando pessoas e departamentos para culpar pelos problemas, etc. Recebemos um salário bom todo mês, bônus anual, plano de saúde, carro da empresa, prêmios de incentivo, mas não estamos verdadeiramente felizes.

Há pouco mais de 4 anos eu comecei a me questionar se isso era sucesso. E, claro, cheguei logo a conclusão que não, porque sucesso sem felicidade não é sucesso, é fracasso, é ilusão.
A questão é que muitos de nós continuamos nessa vida porque não enxergamos outra saída, não vemos outra solução para trabalhar, ter dinheiro e viver. Então continuamos no ciclo de trabalhar pelo dinheiro, sem prazer verdadeiro, matando mais de um “leão” por dia, matando a nós mesmos. E essa foi a minha realidade por algum tempo.
Toda minha formação é em Marketing, trabalhei no mundo corporativo por 12 anos e tenho paixão pelo mundo do Marketing. Mas, trabalhar no mundo corporativo já não era mais o que eu queria fazer, fosse no Brasil, na Alemanha, nos Estados Unidos ou em Portugal. Só que eu não sabia como trabalhar, ter dinheiro e viver de forma diferente.
Afinal, o que eu aprendi que uma pessoa bem-sucedida faz? Ou vive trabalhando e crescendo na empresa e na carreira ou joga na Mega Sena, Euro Milhões e espera ganhar para viver a vida que deseja.
Trabalho com prazer e boa remuneração é para poucos sortudos no mundo...Béééééémmmm! Errado! Alguém te contou isso lá atrás e você acreditou, assim como eu acreditei. Você aprendeu que trabalho e prazer são coisas que não combinam. Essa crença fez você se autossabotar quanto a viver e trabalhar de acordo com as suas vontades, com o que você ama fazer, com o que te dá prazer.
Você já ouviu dizer que ser músico não dá dinheiro? Que não dá para viver de música, ou de escrever, ou de viajar, ou de fotografar, ou de qualquer tipo de arte. Você já ouviu dizer que faculdade de Publicidade, Educação Física, RP e Turismo é coisa de quem não quer nada com nada? Que se você não sabia o que queria fazer da vida era melhor fazer Administração, assim engloba muitas áreas e é mais fácil de conseguir emprego depois? Você já ouviu dizer que Engenharia é um curso bom porque engenheiro ganha bem? Você já ouviu dizer que Medicina dá dinheiro, mas é só para os mais inteligentes e que ia ser difícil para você?
Quantas coisas você já ouviu dizer e você acreditou? Pode ser que o que alguém disse lá atrás – e que você acreditou – esteja bloqueando a sua vida.
O nosso cérebro preguiçoso aprende um caminho e entende que todos os outros caminhos que ele não conhece são uma ameaça, então ele prefere te manter no único caminho que aprendeu, mesmo que seja um caminho desconfortável, porque ele quer te proteger.
Voltando para a minha história, nos últimos 3 anos eu me dei a chance de viver uma experiência incrível, morei em países diferentes, me mudei várias vezes de casa, trabalhei em funções novas, viajei para muitos lugares e, no final, cai no mundo corporativo de novo.

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ACESSAR DEGUSTAÇÃOComecei a ficar desesperada porque eu percebi que eu não só não queria fazer parte daquilo, como também não queria trabalhar em absolutamente nada do que eu imaginava ou conhecia. Então, o que eu ia fazer da minha vida? Não via saída.
A grande mudança se deu nesse momento, quando eu entendi que eu não via a saída, mas que isso não significava que a saída não existia.
É que nem quando colocam aquelas imagens na sua frente e perguntam “O que você está vendo?” e você responde “Uma moça”. Até que alguém pergunta “Você está vendo a velha?” e você “Não!” até que alguém vai lá e te mostra a velha no desenho que você só via uma moça e você começa a enxergar claramente a velha.

Decidi encarar esse desafio e acreditar que existia uma “velha”, a saída que eu ainda não estava vendo e que essa seria a resposta que eu tanto buscava.
Na vida a gente estuda tantas coisas, estuda para trabalhar, estuda para tirar nota boa, estuda um plano de negócio, estuda os preços do mercado, estuda a timeline das redes sociais, estuda o roteiro da viagem, estuda uma receita para cozinhar, estuda o campeonato de futebol, estuda a vida dos outros, mas coisas muito importantes como estudar a si mesmo, a gente nem pensa que dá para estudar.
Mergulhei fundo no autoconhecimento. Isso significa que comecei a me estudar.
Comecei a observar meus padrões de comportamentos, minhas emoções, minhas decisões, meus pensamentos. Uma das coisas que eu fiz foi comprar um caderno e, então, comecei a responder perguntas como: O que te deixa feliz? O que te empolga? O que você odeia? Quem você é? Perguntas bobas, mas que, quando vamos escrever, não sabemos responder ou respondemos 4 coisas e achamos que está suficiente.
O que eu posso afirmar é que essas 4 perguntas iniciais são mais poderosas do que você pode imaginar. Foi através delas que eu comecei a perceber o quanto eu não sabia de mim e o quanto eu estava redescobrindo sobre mim. Redescobri quem eu era de verdade, coisas boas, coisas que eu preciso desenvolver, equilibrar e muito mais.

Assim que o processo foi se aprofundando e isso ocorreu através do uso de mais ferramentas de autoconhecimento, eu me deparei com um novo desafio. Eu já sabia muito sobre mim, sabia que eu era uma ótima amiga, uma pessoa de confiança, gostava de escrever e falar, empática, ajudava as pessoas, iluminava o problema das pessoas, gostava de dividir minhas experiências, inspirar os outros a ter uma vida melhor, viajar, viver aventuras, tirar fotos, ouvir música, ter tempo livre e flexível, conversar assuntos profundos, ter liberdade, etc. Olhava aquilo tudo e pensava “se o meu propósito de vida é ser eu mesma, isso também inclui o trabalho, então que trabalho é esse que parece um sonho mas não existe? Que cargo é esse?”. Não via saída.
Mas uma vez, fiz o exercício da imagem da “velha”. Não é que o trabalho não existia, o trabalho existia, eu só não estava vendo qual era ele ainda. Então, comecei a fazer uma Combinatividade das peças do “meu Eu”, fui juntando o quebra-cabeça, porque talvez eu teria que criar um trabalho que não existia. Até que eu percebi que o trabalho de coaching e mentoring (aconselhamento) era o que mais se aproximava do que eu buscava e do que as pessoas buscavam em mim. Era a melhor forma de dar o melhor de mim ao mundo, de contribuir e ajudar as pessoas a darem o melhor delas.
Então, fiz a formação de coaching, entre outras formações incríveis, para organizar e estruturar ainda melhor o meu trabalho.
O que eu vejo hoje é que vivo uma vida com prazer, vida e trabalho não estão mais tão separados e há felicidade verdadeira nas duas partes. Sinto satisfação, realização, vivo uma vida com mais sentido e sei que essa é a minha missão.
Não é uma vida perfeita, é uma vida simples, sem luxo, tenho altos e baixos, dias de mau-humor, dias preguiçosos, mas não são picos extremos como eram antes. Quando levo uma rasteira, fico de pé mais rápido e olho para a situação de um outro ângulo.
Sinto que embora eu ainda pense e tenha dúvidas sobre um futuro desconhecido, passei a apreciar mais o presente e fazer dele o meu melhor momento, pois hoje sei o que vim fazer nesse mundo e isso muda tudo na vida de qualquer pessoa.
Um beijo com muito carinho, Aline
Experienciadora, Aprendedora, Escritora, Coach e Mentora de Vida e Trabalho com Propósito.