Todo mundo agora é coach Dias atrás, teve uma discussão no Facebook sobre o fato de que, agora, muitas pessoas são mentoras e coaches. Fui citado como exemplo de influenciador motivacional e esse é um rótulo que gosto porque motivação é algo que temos déficit no Brasil. Acho a percepção de que todo mundo é coach é o pensamento de um nicho dentro de um universo Brasil. Vários amigos meus não têm essa ideia das pessoas que estão debatendo esse assunto. A galera que ouve o GunCast não é uma amostra muito representativa do país. É um nicho que está crescendo e evolui, também, por causa dos influenciadores motivacionais. No fundo, estamos falando de educação, que é um mercado em que atuo. A título de curiosidade, é a terceira vez que estou num mercado com barreira de entrada baixa. A primeira vez foi no final dos anos 90, quando comecei a fazer sites. Na época, era um negócio inovador e eu montei uma empresa com 40 funcionários. Era fácil fazer site e poucos trabalhavam com excelência. Como disse, foi uma barreira de entrada baixa, ao contrário de você entrar como franqueado da Mcdonalds, por exemplo, que é uma barreira de entrada grande porque é necessário ter 1 milhão de reais em caixa. Em seguida, entrei na comédia, que também é uma barreira baixa. Basta subir no palco de bermuda e chinelo e falar. É um ambiente com muita abertura para se apresentar por 5 minutos em um grande palco. Na educação, a barreira de entrada é baixa porque todo mundo tem algo a ensinar a alguém. Trata-se da teoria básica do livro O Mensageiro Milionário (que citei no vídeo “10 livros que todo mundo deveria ler”, que pode ser acessado em www.murilogun.com.br/10livros). Nesse universo da educação está o coach. Para ser profissional da área, é possível fazer um curso muito bom de uns 8 mil reais, com certificação. É bem mais fácil que tirar uma OAB, por exemplo. Tem muita gente entrando nessa vibe e, como em todos mercados, o tempo dirá quem vai sobreviver. Sendo assim, acho que todo mundo tem que tentar. Valor Para um charlatão se manter não é fácil. Uma hora as coisas vão dar errado e a casa cai. As pessoas só vão se manter se oferecerem serviços que realmente funcionam. Se um curso não entregar valor, não sai da primeira turma. Isso é empreender que significa puxar as rédeas da sua própria vida. Um coach, portanto, é um empreendedor. Está faltando esse tipo de profissional no mercado e as pessoas precisam de ajuda. Como já disse, os melhores vão sobreviver no mercado. Eu, por exemplo, sou obcecado com transformação e sempre penso em como entregar um serviço ou produto de forma mais excelente. Como Jobs faria, entendesse? Além de falar sobre criatividade, meu curso também é sobre a mente humana. Eu mexo no software, dou uma reconfigurada nas ideias da galera. E também tem uma pegada de motivação, claro. Falando nisso, vale dizer que motivação é igual banho: tem que ter todo dia. Eu mesmo me motivo, por exemplo, com o Instagram do Geração de Valor, com o SnapChat da Bel Pesce e com muitas outras coisas. Resumindo o texto em poucas palavras: tem muito influenciador motivacional por aí, mas ainda são poucos para a demanda que o Brasil precisa. Os melhores vão aparecer, vão crescer e serão essenciais para o processo de transformação do país.

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Episódios Futuros
- Livros; - Todo mundo tem algo a ensinar; - Os quatro compromissos.
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Links citados
- Os 10 livros que todo mundo deveria ler - clique aqui; - A Fórmula de Lançamento do Érico Rocha - clique aqui. FALOU, PAPAI Edição: Sancler Miranda Produção: Renato Ribeiro