Como foi o seu ensino?

Quando somos novos aprendemos sobre os mais diversos assuntos, sem que isso nos torne realmente bom em nenhum deles.

Consegue se lembrar de algum assim?

Eu era uma péssima aluna em física, matemática e química, mas amava matérias como português, geografia e principalmente história. Mesmo sendo terrível em exatas fazia o possível para ter aquela famosa nota “média” e passar nas matérias.

Neste artigo quero justamente falar sobre as coisas que nos ensinam e acabar com o mito de que você precisa ser perfeito em todas as áreas para ser um bom aluno.

Nós mudamos, o ensino não

Mesa de estudante com maçã vermelha em cima e fundo preto atrás

Tente se lembrar das aulas que frequentou em escolas e universidades mais “tradicionais” e seus professores, há quanto tempo você acha que eles ensinam daquela mesma maneira?

Se tornou tradição para o aluno decorar o que é passado na lousa, ficar sentado no seu lugar e esperar até o dia em que terá uma prova para mostrar o quão bem decorou aquilo e sendo avaliado por isso.

Caso sua nota seja como as minhas eram em química – aquele belo 5 ou o 6 magrinho que quase foi um 5,5 – então ouve-se um sermão dos pais que se recusam a acreditar que o filho é “ruim” naquela matéria. E mesmo com todo o esforço do mundo, a matéria não entra na cabeça da criança.

Acredito que todo mundo já passou por uma situação assim, então quero propor que você reflita sobre ela.

O que a cobrança excessiva trouxe de bom para você?

Pode ser que a nota ruim fosse fruto de preguiça e nesse caso uma pressão de leve ajuda a melhorar, assim como pode ser que química ou português não sejam sua praia mesmo.

Pois é, você não nasce bom em todas as matérias e ser bom em uma não significa que será em todas as outras.

Crescemos carregando as expectativas que nossos pais criam e várias vezes somos privados de coisas que gostamos para agradar alguma expectativa criada por terceiros.

“Tem que cursar medicina, música não dá dinheiro e é coisa de vagabundo.”

“Sempre quis que meu filho fosse rico, mas ele decidiu ser artista.”

“Minha filha quer fazer moda, mas já avisei que filha minha ou é advogada ou sai de casa.”

Parece absurdo, mas já ouvi frases assim sendo ditas por familiares ou pais de amigos.

Se você está envolvido de alguma forma em uma situação semelhante a essa, quero compartilhar um segredo.

Ninguém deve ser bom em tudo e não deve ser privado das coisas que gosta.

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O sistema de ensino que é utilizado nas escolas surgiu em um contexto onde governantes querendo controlar a população impõe que você seja constantemente avaliado com base no que “aprende”, mesmo sabendo que você só “aprende” até vir a prova, quando o tema decorado é avaliado e depois substituído na sua cabeça por outro.

Poucos são os conhecimentos que realmente aprendemos e nos dão prazer de estudar, então foque neles e aprenda o que gosta. É claro que as coisas nas quais não se é bom são importantes – todo o conhecimento é importante -, então foque em ser bom dentro do possível naquilo.

Não se frustre se a nota for um seis ou cinco.

Temos que ser bons naquilo que aprendemos de verdade, não no que outras pessoas querem que sejamos.

Vou me apropriar do clichê mais repetido em blogs e jornais desde sempre: a sociedade está mudando.

E mesmo que essas mudanças estejam bem debaixo dos nossos narizes, não percebemos que a forma de ensinar também tem que mudar. Não estou falando de por computadores nas salas de aula ou telões para acabar com o quadro negro, falo de dar motivações para que o aluno aprenda a matéria.

Não apenas passar o conteúdo, dizer o porquê está passando aquele conteúdo.

Tirar a ideia de “dever” que temos agora e substituir pela de querer. Ou seja, ser motivado o suficiente para querer aprender aquilo e, se não, conseguir pelo menos para se sair bem naquele assunto.

Dificilmente alguém vai se esforçar em aprender algo por ser obrigação, principalmente na era digital onde qualquer informação pode ser encontrada no Google.

Nós mudamos, o ensino não. A forma de ensinar que foi usada com nossos pais e avós não é a que dará certo com nossos filhos e netos, porque cada vez mais estarão conectados a um mundo de informações rápidas e algo criado há cem anos atrás não terá efeito nessas gerações.

Mude a ideia de obrigação, aceite a ideia de buscar mais aquilo em que é bom, não pré-julgue os pequenos defeitos de outra pessoa e inove seu jeito de ensinar sem bloquear a criança ou adolescente para algo.

Bloquear não ajuda em nada, só traz frustração. Vamos mudar isso juntos?

Como foi o seu ensino?
Nat Almeida

Oi sou a Natália, uma futura publicitária metida a escritora viciada em sorvete de flocos e aleatoriedades. Escrevo para o blog da Keep e algumas histórias de ficção sobre as quais nunca irei falar hahaha. Espero que goste do conteúdo e acompanhe o blog.

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