Criar algo é sempre uma sensação incrível. Buscamos informações, referências, estudamos o melhor modelo para apresentar aquilo e até o público que desejamos atingir para que a criação seja apresentada da melhor forma possível.
É enriquecedor experimentar um processo como esse, mas quando você o termina e apresenta sua criação, você acha que ela alcançou o potencial máximo? Quase sempre a resposta é sim. Só nos esquecemos que essa resposta se aplica apenas ao momento em que a criação foi lançada.
Chega a ser clichê ressaltar isso, mas é necessário: o mundo está evoluindo muito rápido e temos que acompanhar isso.
Acreditar que em time que está ganhando não se mexe é o primeiro erro que pode-se cometer: enquanto estiver tudo estável e favorável deve-se pesquisar formas de inovar o que já possui para que outra pessoa não lance algo mais avançado antes.
O processo pelo qual busca-se inovar aquilo que já existe é carinhosamente chamado de masterização pelo Murilo Gun, e seguindo seus ensinamentos temos um mini tutorial sobre masterização que pode ser aplicado tanto na vida pessoal quanto profissional.
O que é e como fazer?
Quando ouvimos a palavra “masterização” é comum pensar em mixagem ou qualquer coisa relacionada a áudio. Para nós, masterização tem um significado bem diferente.
Masterização: ato de tornar algo mestre, buscar melhorias.
Basicamente é fazer algo bom querendo melhorar continuamente para que aquilo sempre exceda as expectativas.
O processo de masterização começa com o input, que nada mais é do que ver o que já existe sob o olhar crítico, anotar suas impressões sobre o que poderia melhorar e também ver quais são as opiniões dos usuários ou consumidores.
Analisando aquilo que foi elogiado ou criticado consegue-se ter uma base para a próxima fase que consiste em anotar as referências do seu cotidiano para melhorias no projeto.
As pequenas coisas do dia-a-dia podem ser grandes quando bem usadas, seja em uma ida à padaria tomar café ou durante uma reunião, sempre há ideias esperando que alguém as anote e transforme em algo maior.
Recomendo usar e abusar do bloco de notas nessa etapa.

Quando já tiver reunido informações o suficiente deve-se “fazer os seus favoritos” para organizar melhor as ideias.
Em resumo, o input é para coleta de referências que serão postas em prática.
Agora começa o #HardWork de verdade.

Após organizar as referências começa o processamento ou combinatividade, como gostamos de chamar. Ponha as ideias no papel e vá vendo onde cada uma se encaixa no seu plano para, literalmente, combinar o que já existe e dá certo com o novo.
O que indico para esta etapa é anotar em post-its que podem ser transferidos de um lugar para o outro com facilidade, assim você não precisar anotar várias vezes a mesma coisa.
Depois de brincar com os planos chega a hora do output. Nesta etapa os resultados são apresentados da forma que melhor for para analisá-los depois (vídeo, gráfico, imagem ou como preferir).
Muitas ideias e referências boas podem ficar de fora nesse momento, mas não as descarte. É importante ter esse tipo de material guardado para a última etapa.
Depois de todo esse processo chega a hora do feedback onde se tira a prova do que foi positivo de mudanças e o que ainda pode ser melhorado.
Masterização é um ciclo sendo assim, tudo recomeça após o feedback. Isso permite que se tenha um acompanhamento e atualizações periódicas no projeto ou criação.
Lembra das ideias que ficaram de fora? Quando o ciclo recomeça elas são o primeiro passo do seu novo input.

Aprenda a desenvolver e incentivar a criatividade natural das nossas crianças.

É possível através de técnicas simples resolver qualquer problema ou desafio de forma criativa e inovadora.


a aprendizagem?

O que a esteira rolante, o cinto do batman e a cauda longa podem nos ensinar sobre a aprendizagem?

Dá uma olhada na degustação grátis dos cursos da Keep Learning School
ACESSAR DEGUSTAÇÃOPor que devemos masterizar?
No início do texto citei o velho provérbio “em time que está ganhando não se mexe” e expliquei porque deve-se mexer no “time”. Pois bem, está na hora de reforçar essa ideia.

Empresas como a KODAK eram líderes mundiais em suas categorias até poucos anos atrás, mas com a evolução da fotografia e a popularização dos smartphones seus produtos caíram no esquecimento.
A KODAK poderia ter pego “carona” e oferecendo produtos que acompanhassem as tendências do mercado, ao invés disso manteve-se produzindo do mesmo e quando tentou oferecer algo novo já era tarde demais.
Quem não se atualiza, quebra.
O segredo das empresas que são consideradas bem-sucedidas atualmente é que elas sempre se inovam. Deve-se criar algo que “te quebre” antes que algum concorrente tenha a ideia e saía na sua frente.
Seja a inovação no seu meio e não arrume desculpas para ficar “atrasado”.
Masterizar aquilo que você criou é quase como brincar de cientista: tem a etapa da pesquisa, análise dos resultados, combinar ideias, por em prática e começar tudo novamente.
Seja o novo na sua categoria e se não conseguir crie uma só para você.
Esse artigo foi escrito com base nos vídeos “Em time que está ganhando não se mexe” e “Meu processo de melhoria contínua” do Murilo Gun disponíveis no Youtube, ambos trazem um conteúdo muito massa sobre inovação no dia-a-dia.
Oi sou a Natália, uma futura publicitária metida a escritora viciada em sorvete de flocos e aleatoriedades. Escrevo para o blog da Keep e algumas histórias de ficção sobre as quais nunca irei falar hahaha. Espero que goste do conteúdo e acompanhe o blog.