O CPSI, acrônimo de Creative Problem Solving Institute (pronunciado 'sipsi'), é a conferência de criatividade mais antiga do mundo. Fundada por Alex Osborn, escritor do livro Applied Imagination (Imaginação Aplicada) e inventor do brainstorming, a primeira conferência aconteceu em 1955, na Universidade de Buffalo nos EUA.

Ouvi falar do CPSI pela primeira vez no curso Reaprendizagem Criativa (RC) do Murilo Gun e logo me interessei em saber mais. Motivada pela minha formação em educação e ensino de línguas, concluí que o evento teria muito a acrescentar nos meus conhecimentos, ainda básicos, sobre criatividade. 

Além disso, o contato com pessoas de diversas áreas de atuação, não só da área de educação, foi sem dúvida um diferencial. Tive a oportunidade de ver o processo criativo e suas ferramentas sendo aplicados em qualquer contexto, pessoal e profissional.

Estátua de Buffalo na CPSI

Ter concluído o RC antes de ir ao CPSI foi essencial na minha opinião. Dessa forma cheguei ao evento com a mente aberta, sem os bloqueios que nos impedem de acreditar na nossa capacidade criativa em sua totalidade. Saber sobre as técnicas e ferramentas que facilitam o processo criativo também me ajudou a absorver melhor o conteúdo da conferência, que explorou bastante as etapas do processo criativo que eles utilizam lá, o creative problem solving (solução criativa de problemas).

O modelo CPSI é composto de quatro etapas: Clarificar, Gerar ideias, Desenvolver e Implementar

Clarificar se refere a identificar gols, desejos ou desafios através da descrição e geração de dados e da formulação de perguntas que facilitem esse processo de clareza do que se deseja alcançar. O resultado dessa etapa é uma pergunta que represente o desafio em questão. 

Gerar ideias implica em explorar ideias que respondam a pergunta formulada na primeira etapa. 

Desenvolver possibilita a transição das ideias em soluções que são avaliadas, fortalecidas e selecionadas para a implementação. 

Implementar, por sua vez, requer a elaboração de um plano para explorar a viabilidade das soluções e identificar os recursos e ações necessários para a implementação. 

Nas quatro etapas são usadas ferramentas para divergência (geração de novas ideias) e convergência (seleção das melhores ideias).

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Para que o processo criativo funcione bem é necessário também estar aberto ao novo e ao desconhecido. Sair da zona de conforto é um requisito importante, pois devemos aprender a confiar no processo e estar dispostos a errar ao longo do caminho. 

Por essa razão, resolvi me desafiar não só participando da conferência como expectadora, mas também como palestrante. Foi a forma que encontrei de aliar a minha experiência de sala de aula ao que aprendi no RC, ampliando assim as minhas habilidades como educadora e aprendedora.

Nada disso seria possível sem um ambiente dinâmico, divertido, convidativo e favorável ao potencial criativo dos indivíduos envolvidos. No CPSI, as palestras e cursos eram compostos de atividades energizantes e criativas, com muitos materiais estimulantes como peças de lego e post-it, muito movimento e trabalho em equipe – a receita certa para um ambiente extremamente rico em aprendizado.

Mesa com cartolinas, peças de lego, canetas coloridas e post-its

Os participantes trabalhavam juntos para resolver desafios individuais e coletivos e aprenderam que em um grupo há diferentes perfis que compõem o pensar criativo. 

Se pensarmos nas quatro etapas do processo criativo, há indivíduos que atuam melhor como clarificadores, fazendo muitas perguntas, interpretando dados e revisando informações. São muito cautelosos e querem ter certeza de que chegaram ao desafio certo. 

Há aqueles que preferem atuar como geradores de ideias, usando a imaginação e pensando fora da caixa. São visionários por natureza e tem flexibilidade para ver muitas soluções possíveis para a mesma situação. 

Outros operam melhor como desenvolvedores, avaliando todas as opções disponíveis e se preocupando com os detalhes. Estes tem prazer em transformar uma ideia bruta em uma solução bem aprimorada. 

Por fim, os implementadores. São os que focam nos resultados e estão dispostos a correr riscos e a aprender durante o processo. São muito confiantes e querem agir rapidamente. Ter todos esses perfis em uma equipe de criatividade e inovação pode ser o diferencial para um projeto de sucesso.

Ciclo formado por esculturas feitas com limpadores de cachimbo coloridos

Revisando a minha experiência no evento, aprendi que o viver criativo deve desenvolver um mindset (mentalidade) que propicie a reflexão sobre os elementos necessários para a solução criativa de problemas. Com esse mindset podemos mudar o modo como vemos as coisas e como interagimos com os outros a fim de melhorarmos o mundo em que vivemos. 

Como disse o Dr. Sidney Parnes, fundador do Centro Internacional de Estudos em Criatividade, “Todos nós podemos criar um futuro desejado ao invés de meramente aceitar o que a vida oferece.

O que aprendi no CPSI em Buffalo (NY)
Lis Douroucas

Sou a Lis Douroucas. Educadora, mãe do Felipe e aluna do RC e do CriCriCri. Sou apaixonada por leitura e vídeos sobre desenvolvimento pessoal. Estudar criatividade me levou para um mundo de descobertas e autoconhecimento. Amo aprender e compartilhar aprendizados com meus alunos, família e amigos. A Keep Learning School foi, sem dúvida, um divisor de águas na minha vida.

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