Muito se houve falar hoje em dia que a forma que trabalhamos vai mudar, que as máquinas vão tomar o nosso lugar no mercado, que muitas pessoas vão ficar perdidas profissionalmente e sem espaço para trabalhar. Neste artigo vamos falar um pouco a respeito dos mitos que se constroem em cima do tema futuro do trabalho e alguns indícios de como serão as organizações desse futuro.

Beleza! Para se criar teorias sobre um cenário futuro, temos que observar o cenário em que vivemos hoje e analisar como as novas tecnologias, novas ideologias e modelos de atuação podem causar a disrupção do paradigma atual. Esses novos padrões se encontram em estágios embrionários ainda, mas podem tomar escala de uma hora para outra, dependendo somente da sua capacidade de facilitar o trabalho humano.

O homem tende a fazer ações que facilitem o seu trabalho, quanto mais facilidades melhor. Aí é que entra a tecnologia e suas automações, cada vez mais as tarefas repetitivas e programáveis vão ser automatizadas. Tem gente que vê isso como uma coisa ruim, “aahh, essas máquinas vão passar na nossa frente, blábláblá!”. Eu vejo isso com bons olhos, porque até as pessoas que tem esse pensamento linear serão forçadas a pensar de forma diferente.

As organizações do futuro

A maioria das organizações que atuam hoje, ainda trabalham com um mindset de escassez, onde se acredita que não temos recursos para todas as pessoas. Essa mentalidade tende a fazer com que a empresa tenha como objetivo principal o lucro ao invés de gerar um valor positivo para o meio em que atua, fazem estruturas lineares que não compartilham suas idéias e criam segredos industriais.

Não estou dizendo que esse modelo dentro das empresas é errado, só penso que ele está “saindo de moda”. Cada vez mais se vê empresas que trabalham com a mentalidade de abundância. Essas empresas definem um Propósito Transformador Massivo (PTM), algo ainda mais profundo que uma missão, que motiva a empresa a gerar algo de positivo para seus clientes e portanto, cria uma vasta base de seguidores que se conectam com esse propósito.

Dentro desse pensamento de abundância, acredita-se que existem recursos para todos, não precisamos acumular tudo que temos dentro da empresa como uma coisa exclusiva, compartilhamos nossos recursos para que mais pessoas se conectem ao nosso negócio de forma orgânica e possam gerar valor para o grupo. O compartilhamento gera diversidade, a diversidade traz o novo, o que trabalha com o novo é mais propício a não sofrer disrupções.

Modelos de organização centralizada, descentralizada e distribuída.

Com esse compartilhamento, faremos a transição de organismos centralizados e burocráticos para organismos descentralizados, distribuídos, autogerenciáveis e com amplas possibilidades de crescimento. Perceba na imagem acima, que se um dos pontos da estrutura distribuída for desligado, a estrutura não fica comprometida, diferente do modelo centralizado.

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A Estrutura se “dissolvendo”

Não só a lógica de abundância e compartilhamento começará a ser mais frequente nas empresas, mas suas estruturas também começarão a se modificar. Diferentemente das outras revoluções, que foram substituindo postos das camadas mais baixas das pirâmides hierárquicas das organizações, a Revolução Digital com a automação, está substituindo também as camadas intermediárias das pirâmides.

Camadas de gerenciamento das atividades serão substituídas por algoritmos inteligentes, um dos alicerces das empresas será o autogerenciamento feito pelas máquinas. Intermediários de processos, como agências de táxi, passam a ser desnecessários com o auxílio de apps de transporte, Uber, 99taxi, etc. Isso é uma forte propensão dentro do mercado.

Claro que essas observações são somente tendências, e não vão acontecer de imediato, mas é bom que percebamos que a estrutura está mudando e no futuro, provavelmente, teremos cada vez mais trabalhadores no topo e na base da pirâmide, e cada vez menos no meio.

Novas possibilidades

Não é só a camada intermediária que sofrerá transformações, a base da pirâmide também. Você pode ter entendido errado quando dizem que não teremos mais emprego, acontece que nós não teremos mais a necessidade de estar empregado. O trabalho será feito através de conexões esporádicas com as empresas. A maioria de nós trabalhará como freelancers e microworkers, prestando serviços sobre demanda, dando lugar para a chamada Gig Economy.

A Tecnologia só está nos fazendo o favor de tirar os empregos da nossa vida, nós nunca gostamos muito deles mesmo. Teremos a possibilidade de trabalhar com o que realmente gostamos e sem a burocracia, pressão social e condições ruins que a maioria dos empregos de hoje em dia nos proporcionam.

Isso gerará empoderamento para todas as pessoas que trabalham na empresa, ou em parceria com ela. Convertendo as estruturas hierárquicas verticais em modelos mais horizontais, o que dará liberdade para cada um exercer as tarefas determinadas.

Nosso papel

Imagino um mundo em que todos nós seremos empreendedores. Não que todos precisem abrir uma empresa, mas que todos tenham atitudes empreendedoras, porque todos precisamos nos reinventar para sobreviver. Tanto aqueles que tocam empresas, como aqueles que trabalham como freelancers.

Mesmo que no futuro teremos mais autonomia para exercer como profissão aquilo que gostamos de fazer, isso não quer dizer que a vida será fácil para todo mundo e que não precisaremos nos esforçar para conquistar o que queremos, o desafio de seguir as próprias vontades é ainda maior.

Qual é o nosso papel nesse futuro? Ou melhor, nesse presente. Visualizando essas possibilidades lembro-me da frase de Thomas Frey que diz: “Suas atitudes hoje mudam como será o amanhã. Mas o jeito como você imagina o amanhã também muda suas atitudes hoje. Portanto, não é só o presente que define o futuro, o futuro também define o presente”.

Mude sua mentalidade hoje e seja um agente de transformação no futuro.

Como será o Trabalho no futuro
Gabriel Bezerra

Gabriel é Growth Hacker na Keep Learning School, adora programação e entusiasta de marketing. Pode ser encontrado em academias de Crossfit em São Paulo.

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